Tráfico de Seres Humanos:

Nas suas primeiras Constituições, as Irmãs de São José forneciam refúgio e esperança para mulheres em circunstâncias difíceis que tinham sido exploradas sexualmente ou usadas como escravas, formas terríveis de tráfico de seres humanos no século XVII. Hoje, o tráfico humano é a escravidão do século XXI e envolve o transporte de pessoas, primeiramente mulheres e crianças, dentro ou através das fronteiras, para exploração sexual ou de trabalho. Isto inclui trabalho forçado em prostituição, em danças exóticas, trabalho doméstico, trabalho clandestino/escravo, no setor agrícola e nas indústrias de construção e de serviço. Estima-se que 800.000 pessoas são traficadas pelas fronteiras internacionais cada ano.

 

O tráfico de pessoas é mais lucrativo que o tráfico de drogas porque uma pessoa pode ser vendida repetidas vezes.  Em todo o mundo o tráfico de pessoas é um negócio que vale 32 bilhões de dólares e que alimenta a demanda por mão de obra barata. Como tal, está intimamente ligado à busca de fins lucrativos excessivos que está no cerne do modelo financeiro e econômico global. O tráfico sexual é uma das indústrias mais rentáveis do crime organizado.

 

As Congregações de São José fazem apelo à comunidade internacional para que examinem a situação mais ampla sobre a demanda por bens e serviços mais baratos. Muitas vezes, a demanda por bens mais baratos leva à exploração de trabalhadores, incluída a escravidão infantil, que ocorre nas indústrias de cacau e de algodão.

 

Sabendo da complexidade da questão do tráfico humano, reconhecemos a importância da colaboração entre as agências governamentais e a sociedade civil. Organizações não governamentais com estruturas e conexões internacionais trabalham em níveis das bases e têm um papel vital a desempenhar nas áreas de conscientização, defesa e prestação de informações aos governos em questões enfrentadas pelos sobreviventes do tráfico humano.

 

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