Declaração universal dos direitos humanos

Em 11 de dezembro de 2017, a ONU, em Nova York, organizou um programa para abrir a campanha de um ano para marcar o 70º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que foi assinada em Paris em 10 de dezembro de 1948. O programa na ONU atraiu uma grande multidão que ouviu o Sr. António Guterrres, Secretário-Geral das Nações Unidas, e o Sr. Miroslav Lajčák, Presidente da Assembléia Geral, lembrar ao grupo o progresso que fizemos na área dos direitos humanos. Ambos notaram que, embora muito tenha sido realizado nos últimos 70 anos, as violações dos direitos humanos continuam em todo o mundo. E muitos defensores dos direitos humanos enfrentam violência e abuso. É imperativo continuar nosso trabalho nesta área e ajudar todas as pessoas a ter acesso a seus direitos político, social, econômico e cultural. É somente quando os direitos humanos de todos são respeitados, que a paz e a segurança, os princípios fundadores das Nações Unidas, podem ser alcançados. Portanto, não é surpreendente que os direitos humanos sejam integrados em todo o trabalho das Nações Unidas.

O Secretário-Geral sublinhou a importância do respeito mútuo por todas as pessoas, com as palavras da promessa da campanha: “Eu respeitarei seus direitos, independentemente de quem você é. Eu vou defender seus direitos mesmo quando eu não concordo com você “. Todos os seis oradores pediram a todos que defendessem os direitos dos outros todos os dias, em todas as circunstâncias. Um ex-Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, em referência a uma importante questão contemporânea, lembrou aos reunidos da situação dos refugiados hoje e falou sobre a necessidade de uma boa política migratória para assegurar os direitos de todos os migrantes. Esta é apenas uma das muitas questões que envolvem direitos humanos.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos continua a ser tão válida e poderosa hoje como em 1948, quando foi adotada pela primeira vez, graças ao trabalho de Eleanor Roosevelt, que presidiu o comitê de redação. É o documento mais traduzido do mundo, mas muitas pessoas nem sabem de sua existência. Ela precisa fazer parte da educação de todas as crianças, com os seus 30 artigos que abordam os direitos fundamentais de todas as pessoas. O programa foi um apelo para semos mais ativos na luta pelo avanço dos direitos humanos para todas as pessoas e para nos envolver com a campanha # STANDUP4HUMANRIGHTS.